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Em um mundo cada vez mais globalizado, o confinamento traz desespero à muitas pessoas que estão acostumadas ao convívio social em suas atividades laborais, seja através de atendimento ao público, reuniões, treinamentos e viagens à trabalho. Essa dinâmica já faz parte do dia a dia e estamos acostumados a interagir, criando todos os dias vários tipos de laços uns com os outros, laços estes que muitas vezes  ultrapassam a esfera comercial.

A certeza é de que cada vez mais estaremos interligados uns aos outros, seremos cada vez mais parceiros, criando relacionamentos,  nos preocupando uns com os outros.

Em tempos de crise, onde estamos obrigados a manter distância uns dos outros, percebemos o quanto é importante esse contato, aquela reunião visual, olho no olho, sentindo o que o outro precisa, um contato mais direto, que muitas vezes não nos é proporcionado pela tecnologia, que  nos ajuda a nos conectarmos uns aos outros, mas sem que possamos sentir o outro, apenas vê-lo ou ouvi-lo.

Muitas pessoas tem dividido através das redes sociais alguns problemas relacionados ao confinamento e ao home office. Os problemas variam desde vizinhos barulhentos, animais domésticos impacientes, manifestações políticas, crianças que não podem brincar na rua,  além da estrutura do home office, que na maior parte das vezes não é a mais adequada. Problemas relacionados à espaço, estrutura dos móveis e dificuldade em separar a vida profissional da vida doméstica tem sidos as questões enfrentados pelas pessoas no home office.

Talvez estejamos percebendo que além da estrutura física, não temos estrutura emocional para o home office. As pessoas precisam interagir uma com as outras, precisam trocar ideias, dividir conceitos, precisam do networking. Precisam ter contato com o outro, saber o que ele pensa, o que ele sente, saber de suas dificuldades, de suas alegrias. Precisamos ter empatia, nos colocando sempre no lugar do outro, e esse tipo de sentimento só adquirimos através da convivência, convivência esta que o home office não nos permite.

É importante que troquemos ideias no café, naquela palestra sobre um determinado tema, no treinamento presencial. Isso faz de nós seres mais completos, à medida em que podemos viver o que o outro vive, compartilhar.

Da necessidade de compartilhar nasceram os coworkings, espaços compartilhados onde se compartilham, além da estrutura física, experências, momentos, alegrias, tristezas e muito netwoking. Compartilhamos histórias, descobrimos que estamos cercados de muitos heróis, que se dividem em várias partes a fim de conciliar a vida pessoal com a profissional, cuidando de seus filhos que necessitam de cuidados especiais.

E para nós, do Work Lounge, isso é tudo o que importa. Temos a certeza de que tudo isso vai passar e vamos voltar a compartilhar nossas vidas, nossas experiências e tudo de melhor que pudemos dividir com nossos clientes e amigos nos últimos anos.

Estamos sentindo muita falta de vocês! Nos sentimos mais completos com as experiências que compartilhamos com vocês!

Acreditamos que todos nós venceremos esta fase difícil pela qual estamos passando e voltaremos ainda mais fortes, mais completos, cheios de ideias, com muita vontade de trabalhar e fazer com que esse país não pare de crescer. Porque no final das contas isso é tudo que importa: um país forte que nos proporcione educação, saúde, emprego e a liberdade de sermos quem desejarmos ser.

Estamos muito atentos à todas as recomedações do Ministério da Saúde e temos a esperança de estarmos de volta a partir de 13/04/2020, torcendo para que tudo isso passe o mais rápido possível!